No meu ventre de mulher cresceu teu feto
e foi a minha boca que te deu palavras
e silêncios para tu gritares
Dos meus braços multipliquei teus braços
e dei distâncias para tu voares
Dei-te tempos-de-nada
medidos de coragem
E foste. E és.
e foi a minha boca que te deu palavras
e silêncios para tu gritares
Dos meus braços multipliquei teus braços
e dei distâncias para tu voares
Dei-te tempos-de-nada
medidos de coragem
E foste. E és.
6 comentários:
lindo..lindo..
bjs.Sol
Às vezes sinto-me como o sujeito poético...
Beijo.
isa.
Que belo poema.....!!!!
As mães dão tudo isto e muito mais....
Gostei...
em tão poucas palavras, esta mulher desenrolou um ciclo de 9 meses...
não se limitou a escrever, ela veio com as suas próprias palavras
aliás, basta olhá-la para se perceber a força que a move
adorei conhecê-la!
aprendo muita "coisa" por aqui :)
excelentes as tuas partilhas, em qualquer dos blogs.
beijo.
Meu querido amigo
Um poeta muito forte e belo, adoro as suas escolhas.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
'Nasci-te'! Interessante como a autora utiliza este verbo. E faz todo o sentido na lógica deste seu poema, feito de de amor e abnegação.
Obrigada, Andradarte.
Abraço
Olinda
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