MARCHAS POPULARES
Há marchas populares que enchem de cor as ruas de todo o país, mas sem dúvidas que as mais conhecidas são as de Lisboa em honra de Santo António, o padroeiro da cidade. As marchas populares de Lisboa remontam a 1932, quando foram organizadas as primeiras marchas competitivas, sob orientação do cineasta Leitão de Barros.
Os santos populares já eram festejados nas ruas da cidade e havia a memória das “velhas marchas populares” de cada bairro, chamadas também de ranchadas. Naquela noite de 12 de junho de 1932, Alto do Pina, Campo de Ourique e Bairro Alto disputaram o primeiro concurso e o Parque Mayer foi pequeno para tanta gente.
Atualmente, todos os anos, na noite de Santo António, crianças, jovens e adultos vestidos a rigor, com os arcos na mão, a música e a coreografia na cabeça e o orgulho no seu bairro no coração, desfilam pela Avenida da Liberdade.
Casamentos de Santo António
Santo António é conhecido como o santo casamenteiro, por isso não poderia ser outro santo a apadrinhar o amor. Foi em 1958 que, pela primeira vez, 36 casais ficaram unidos pelo matrimónio na Igreja de Santo António. O objetivo da iniciativa, então patrocinada pelo Diário Popular, era possibilitar o casamento a casais com maiores dificuldades financeiras.
Depois de 16 anos de concorridas edições, a tradição foi interrompida em 1974. Trinta anos depois, a Câmara Municipal de Lisboa recuperou os casamentos de Santo António com o mesmo propósito de proporcionar a 16 casais um dia de sonho e memorável.
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