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sábado, 9 de maio de 2009

Provérbios



# A BOA CEPA, Maio a deita.


# A carranca é a mãe do cuco, vem ao princípio de Abril e diz ao Maio que seu filho está para vir.


# Abril e Maio, chaves do ano.


# A quem em Maio come sardinha, em Agosto lhe pica a espinha.


# Do mês de Maio o calor, de todo o ano o valor.


# Diz Maio a Abril: ainda que te pese me hei-de rir.


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quinta-feira, 7 de maio de 2009

Telas

Hoje coloco um post com um slid completo, de alguns acrílicos


segunda-feira, 4 de maio de 2009

Joaquim Pessoa - 21


21


Sabia que voltavas. Estava à espera

que tudo se acalmasse. E acalmou.

Foi como o inverno frio que passou

e deu lugar por fim à primavera.


Chegaste ainda um pouco convencida

que a razão toda estava do teu lado

e eu que raramente estou zangado

procurei solução descontraída:


sentei-te no meu colo, acariciei

teus seios, tuas coxas, teu umbigo,

mordi a tua língua e já nem sei


quantas mais coisas fiz então contigo.

Porém, uma das coisas que te dei,

queres sempre a dobrar e eu não consigo.

poema vigésimo primeiro dos Sonetos eróticos & irónicos & sarcásticos & satíricos & de amor & desamor & de bem & e de maldizer do poeta Joaquim Pessoa

domingo, 3 de maio de 2009

Dia da Mãe

Todas as Mães


Mamãe, me acontece de me sentir tão pequena! Quero colo, quero abraço, beijo-remédio...

Ser grande às vezes me custa. Era bem mais fácil não ter problemas. Eu podia brincar na chuva, ser moleca, travessa, despreocupada. Se por acaso eu caísse, você estava sempre presente.

A gente cresce e tem que aprender a se virar. Falta tempo pra tudo, pro jogo, pro abraço, pra não se preocupar.

Hoje sou mãe também, mamãe! E só mesmo sendo mãe, aprendi o significado dessa palavra e todas as responsabilidades que ela acarreta.

Se eu pudesse voltar atrás, te abraçaria mais, te beijaria mais, ficaria um pouco mais no seu colo sem pensar na vida, sem me preocupar ao menos no que vai ter para jantar.

Mas é a minha vez!... e sou eu quem tento agora curar mágoas pequeninas das minhas crianças com beijos intermináveis, sou eu quem digo "não se preocupe, mamãe vai cuidar."

Nem sempre sei que direção tomar, ou escolher as palavras exatas para consolar. Mas eu confio no meu coração, como você sempre confiou no seu.

Obrigada, mamãe, pela vida! Nem sempre eu disse e acho que nunca direi o suficiente para agradecer por todas as vezes que você esteve presente.

Digo agora e quero dizer sempre: eu amo você!





Letícia Thompson

contact@leticiathompson.net