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segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Poetas da Nossa Terra


No meu ventre de mulher cresceu teu feto

e foi a minha boca que te deu palavras

e silêncios para tu gritares

Dos meus braços multipliquei teus braços

e dei distâncias para tu voares

Dei-te tempos-de-nada

medidos de coragem

E foste. E és.

6 comentários:

Sol disse...

lindo..lindo..

bjs.Sol

Anónimo disse...

Às vezes sinto-me como o sujeito poético...
Beijo.
isa.

Albertina Granja disse...

Que belo poema.....!!!!
As mães dão tudo isto e muito mais....
Gostei...

Vento disse...

em tão poucas palavras, esta mulher desenrolou um ciclo de 9 meses...
não se limitou a escrever, ela veio com as suas próprias palavras
aliás, basta olhá-la para se perceber a força que a move
adorei conhecê-la!

aprendo muita "coisa" por aqui :)
excelentes as tuas partilhas, em qualquer dos blogs.

beijo.

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Meu querido amigo

Um poeta muito forte e belo, adoro as suas escolhas.

Um beijinho com carinho
Sonhadora

Olinda Melo disse...

'Nasci-te'! Interessante como a autora utiliza este verbo. E faz todo o sentido na lógica deste seu poema, feito de de amor e abnegação.

Obrigada, Andradarte.

Abraço

Olinda