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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Poetas da Nossa Terra

 


 
 
 
 QUE O AMOR NÃO ME ENGANA
 

Que amor não me engana
Com a sua brandura
Se de antiga chama
Mal vive a amargura

Duma mancha negra
Duma pedra fria
Que amor não se entrega
Na noite vazia

E as vozes embarcam
Num silêncio aflito
Quanto mais se apartam
Mais se ouve o seu grito

Muito à flor das águas
Noite marinheira
Vem devagarinho
Para a minha beira

Em novas coutadas
Junto de uma hera
Nascem flores vermelhas
Pela Primavera

Assim tu souberas
Irmã cotovia
Dizer-me se esperas
O nascer do dia
 
Zeca 
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6 comentários:

chica disse...

Que lindo poema do poeta Zeca que se mostra inspiradíssimo.abraços,chica

Amor disse...

delicia de poema,bjs meu querido!

Mara Santos disse...

Olá, meu querido!

E as vozes embarcam num silêncio aflito
Quanto mais se apartam Mais se ouve o seu grito....

Imagino que seja o "eco da saudade"
de um amor verdadeiro!

Gostei muito...
Beijos....
Mara

Maria Rodrigues disse...

Amigo, Zeca Afonso é sempre uma escolha excelente!
Aproveito para agradecer todas as mensagens que tão gentilmente deixa no meu cantinho, e peço desculpa de só poder vir visitar e comentar ao fim de semana, mas durante a semana é quase impossível, pois a minha disponibilidade de tempo é bem pouquinho. Os meus posts embora aparecem quase diariamente, são feitos pela noite adentro que é quando consigo parar as minhas tarefas, depois são agendados.
Desejo um Bom Domingo
Beijinhos
Maria

Luna disse...

o verdadeiro amor é o ultimo que não engana
beijos

Anónimo disse...

A pessoa amada é sempre um território novo, único e primeiro.


PS:Agradeço tua carinhosa visita.Uma ótima semana!

Não sei o que está acontecendo com o site.Só depois de várias tentativas consegui postar o comentário!