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sexta-feira, 23 de julho de 2021

Lenda da Lagoa das Sete Cidades

  


 

Lenda da Lagoa das Sete Cidades


Conta-se que há muitos, muitos anos, no lugar onde se situa a freguesia das Sete Cidades, existiu um grande reino. Nele viveu uma princesa de olhos azuis, muito bela e bondosa, de seu nome Antília.

A princesa gostava muito da vida campestre e de passear pelos campos, apreciando tudo o que a natureza tem de bom.

Um dia, durante um dos seus passeios, a jovem princesa passou por um prado onde pastava um rebanho. Ali perto, tomando conta do rebanho, estava um simpático pastor de olhos verdes, com quem a princesa decidiu conversar.

Daí em diante passaram a encontrar-se todos os dias para conversar. O tempo foi passando e os dois jovens tornaram-se cada vez mais próximos e apaixonados.

Quem não gostou de saber que a princesa e o pastor se andavam a encontrar foi o rei. Ele queria que a sua filha casasse com um príncipe de um dos reinos vizinhos e, por isso, proibiu-a de voltar a ver o pastor.

A princesa acabou por aceitar a cruel decisão do pai, mas pediu-lhe que a deixasse encontrar-se mais uma vez com o pastor para se despedir. Um pedido que o rei aceitou.

Encontraram-se pela última vez nos campos verdes onde se tinham conhecido. Falaram, como de costume, sobre o seu amor e também da separação imposta pelo Rei. E choraram. Choraram muito. Tanto que junto aos seus pés aos poucos foram crescendo duas lagoas. Uma delas, com águas de cor azul, nasceu das lágrimas derramadas pelos olhos azuis da princesa. A outra, de cor verde, nasceu das lágrimas derramadas dos olhos verdes do pastor.

Se os dois apaixonados não puderam viver juntos para sempre, pelo menos as lagoas nascidas das suas lágrimas ficaram juntas para sempre.

Retirado da Internet


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