IGNOTO DEO
Desisti de saber qual é o Teu nome,
Se tens ou não tens nome que Te demos,
Ou que rosto é que toma, se algum tome,
Teu sopro tão além de quanto vemos.
Se tens ou não tens nome que Te demos,
Ou que rosto é que toma, se algum tome,
Teu sopro tão além de quanto vemos.
Desisti de Te amar, por mais que a fome
Do Teu amor nos seja o mais que temos,
E empenhei-me em domar, nem que os não dome,
Meus, por Ti, passionais e vãos extremos.
Do Teu amor nos seja o mais que temos,
E empenhei-me em domar, nem que os não dome,
Meus, por Ti, passionais e vãos extremos.
Chamar-Te amante ou pai... grotesco engano
Que por demais tresanda a gosto humano!
Grotesco engano o dar-te forma! E enfim,
Que por demais tresanda a gosto humano!
Grotesco engano o dar-te forma! E enfim,
Desisti de Te achar no quer que seja,
De Te dar nome, rosto, culto, ou igreja...
– Tu é que não desistirás de mim!
De Te dar nome, rosto, culto, ou igreja...
– Tu é que não desistirás de mim!
Biografia – 1929
In “Ler Por Gosto”
Areal Editores
José Régio
3 comentários:
lindo poema!
bjs.Sol
Gosto muito dos poemas de José Régio...!!!
Mas este não conhecia...!!!
Parabéns pela escolha.
Albertina
Las poesias son alimento para el éspiritu.
Las personas que la aman poseen un concepto muy diferente de la vida
Saludos
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