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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Poetas da Nossa Terra



Soneto já antigo

Olha, Daisy: quando eu morrer tu hás-de  
dizer aos meus amigos aí de Londres,  
embora não o sintas, que tu escondes  
a grande dor da minha morte. Irás de 
  
Londres pra York, onde nasceste (dizes...  
que eu nada que tu digas acredito),  
contar àquele pobre rapazito 
que me deu tantas horas tão felizes, 

Embora não o saibas, que morri... 
mesmo ele, a quem eu tanto julguei amar,  
nada se importará... Depois vai dar 

a notícia a essa estranha Cecily  
que acreditava que eu seria grande...  
Raios partam a vida e quem lá ande!

Álvaro de Campos

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6 comentários:

José María Souza Costa disse...

Eu vim te deixar um convite
CONVITE

Eu também tenho um, só que muito simples.
Estou lhe convidando a visitar-me, e, se possível seguirmos juntos por eles, e, com eles. Sempre gostei de escrever, expor as minhas idéias e compartilhar com as pessoas, independente da classe Social, do Credo Religioso, da Opção Sexual, ou, da Etnia.
Para mim, o que vai interessar é o nosso intercâmbio de idéias, e, de pensamentos.
Estou lá, no meu Espaço Simplório, esperando por você.
E, eu, já estou Seguindo o seu blog.
Força, Paz, Amizade e Alegria
Para você, um abraço do Brasil.
www.josemariacosta.com

Sol disse...

um poema diferente..interessante..gostei.

bjs.Sol

Anónimo disse...

A irreverência do meu Poeta amado!
Beijo.
isa.

Albertina Granja disse...

"Quando olho para mim não me percebo"....

Acho que acontece com toda a gente....!!!!
O ser humano é assim mesmo.....

poetaeusou . . . disse...

*
Nem eu,
meu amigo, nem eu,
,
um abraço,
*

Lúcia Bezerra de Paiva disse...

Nem parece antigo...

Bom final de semana, Andrade.