Soneto de amor
Não me peças palavras, nem baladas,
Nem expressões, nem alma... Abre-me o seio,
Deixa cair as pálpebras pesadas,
E entre os seios me apertes sem receio.
Na tua boca sob a minha, ao meio,
Nossas línguas se busquem, desvairadas...
E que os meus flancos nus vibrem no enleio
Das tuas pernas ágeis e delgadas.
E em duas bocas uma língua..., — unidos,
Nós trocaremos beijos e gemidos,
Sentindo o nosso sangue misturar-se.
Depois... — abre os teus olhos, minha amada!
Enterra-os bem nos meus; não digas nada...
Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce!
Nem expressões, nem alma... Abre-me o seio,
Deixa cair as pálpebras pesadas,
E entre os seios me apertes sem receio.
Na tua boca sob a minha, ao meio,
Nossas línguas se busquem, desvairadas...
E que os meus flancos nus vibrem no enleio
Das tuas pernas ágeis e delgadas.
E em duas bocas uma língua..., — unidos,
Nós trocaremos beijos e gemidos,
Sentindo o nosso sangue misturar-se.
Depois... — abre os teus olhos, minha amada!
Enterra-os bem nos meus; não digas nada...
Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce!
José Régio,
5 comentários:
Que lindo está o teu blog.
Gosto do novo visual.E a foto no início é belíssima,como belíssimo é o Poema de José Régio.
Estás de parabéns.
Beijo.
isa.
Meu querido amigo
Agora nem conhecia o blogue, está muito bonito.
Quanto ao poema, é José Régio, não se precisa dizer mais nada.
Uma bela escolha.
Um beijinho com carinho
Sonhadora
Poema arrebatador!
Ótima escolha.
bjão!
É um belo Poema de amor....!!!
Parabéns Andrade pelo novo visual..!!
Ficou muito bonito o seu blog...
ALbertina Granja
E que soneto!José Régio no seu melhor.
Obrigada, Andradarte.
Abraço.
Olinda
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