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domingo, 26 de agosto de 2012

Poetas da Nossa Terra






Tudo o que faço ou medito
Fica sempre na metade.
Querendo, quero o infinito.
Fazendo, nada é verdade.

Que nojo de mim me fica
Ao olhar para o que faço!
Minha alma é lúcida e rica,
E eu sou um mar de sargaço.


5 comentários:

Anónimo disse...

Fernando Pessoa é um Mar imenso de
talento e sensibilidade!
Beijo.
isa.

Olinda Melo disse...


Olá, Andrdarte

Mesmo neste poema em que ele aparece como ortónimo, Fernando Pessoa consegue fazer uma separação entre ele, que é 'um mar de sargaço' e a sua alma, 'que é lúcida e rica'. Um poeta que nos surpreende sempre...

Abraço

Olinda

Eko disse...

Kynällä ja viivalla se taide syntyy - osaajalla...!
Minulla sitä taitoa ei ole.
Voin kuitenkin nähdä ja ihailla muiden taitoa..
Terveisin Eko

António Je. Batalha disse...

Olá , passei pela net encontrei o seu blog e o achei muito bom, li algumas coisas folhe-ei algumas postagens, gostei do que li e desde já quero dar-lhe os parabéns, e espero que continue se esforçando para sempre fazer o seu melhor, quando encontro bons blogs sempre fico mais um pouco meu nome é: António Batalha. Como sou um homem de Deus deixo-lhe a minha bênção. E que haja muita felicidade e saude em sua vida e em toda a sua casa.
PS. Se desejar seguir meu blog fique á vontade, eu vou retribuir.

Ana Tapadas disse...

Adoro este poema de Pessoa, nele me revejo tantas vezes!

beijinho