sou castanho e verde no
campo onde um pássaro
caiu. sinto a terra e orgulho
por ter enlouquecido. produzo o corpo
por dentro e sou igual ao que
vejo. suspiro e levanto vento nas
folhas e frio e eco. peço às nuvens
para crescer. passe o sol por cima
dos meus olhos no momento em que o
outono segue à roda do meu tronco e, assim
que me sinta queimado, leve-me o
sol as cores e reste apenas o odor
intenso e o suave jeito dos ninhos ao
relento
valter hugo mãe
4 comentários:
...suave jeito dos ninhos ao
relento...
conseguimos sobreviver dentro de nós..
bjs.Sol
".....suspiro e levanto vento nas folhas e frio e eco......"
Quando dentro de nós tudo é um tumulto, sentimos muitas vezes necessidade de suspirar dessa forma....., ficamos mais aliviados....!!!!
Boa noite, meu querido!
Não conhecia esse poema e gostei muito.
Beijo
Meu querido amigo
Um poema lindíssimo...adoro a poesia dele.
Deixo o meu beijinho com carinho
Sonhadora
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