Seus olhos

Seus olhos --- se eu sei pintar
O que os meus olhos cegou ---
Não tinham luz de brilhar.
Era chama de queimar;
E o fogo que a ateou
Vivaz, eterno, divino,
Como facho do Destino.
Divino, eterno! --- e suave
Ao mesmo tempo: mas grave
E de tão fatal poder,
Que, num só momento que a vi,
Queimar toda alma senti...
Nem ficou mais de meu ser,
Senão a cinza em que ardi.
(No Dia do Seu Aniversário)
Almeida Garrett
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9 comentários:
Lindo!
Adorei!
Vou ler de novo...
Beijossssss
Querido Zé!
Almeida Garret tem poemas belíssimos e entre tantos escolheste um dos meus preferidos.
Lindo!
Parabéns!
Um beijinho carinhoso e o desejo de um excelente final de semana.
Com carinho,
Mara
Belíssimo este Poema dedicado à
Viscondessa da Luz,o último gd Amor
deste Homem apaixonado!
Li e reeeeliii.
Beijo.
isa.
os olhos que tanto dizem que tanto falam
bj
Bela escolha.
Poema muito lindo.
Excelente final de semana.
Bjs no coração!
Nilce
gostei muito de teu blog..
encantou-me a escolha deste poema..
virei aqui mais vezes..
um ótimo domingo pra ti
Sol
...vim deleitar-me nos
canteiros da poesia,
e deixar bjs ao
meu querido lindo!
muahhhhhhhhhhhhhh
Gostei tanto que voltei para reler.
Beijossssssss
Olá Andrade,
Almeida Garret e um dos seus poemas mais belos!
Abraço
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