
Sem Remédio
Aqueles que me tem muito amor
Não sabem o que sinto e o que sou...
Não sabem que passou, um dia, a Dor,
À minha porta e, nesse dia, entrou.
E e desde então que eu sinto este pavor,
Este frio que anda em mim, e que gelou
O que de bom me deu Nosso Senhor!
Se eu nem sei por onde ando e onde vou!!
Sinto os passos da Dor, essa cadência
Que é já tortura infinda, que é demência!
Que é já vontade doida de gritar!
E é sempre a mesma mágoa, o mesmo tédio
A mesma angústia funda, sem remédio,
Andando atrás de mim, sem me largar!...
Florbela Espanca
5 comentários:
Bom Dia.
A sensação permanente de "andar perdida" num mundo que ñ a entendia.
Era muito grande para a pequenez da
época que a viu nascer.
Bom fim de semana.
Beijo.
isa.
¡Que belo poema!Obrigado pelo seu comentário espécie tem um bom fim de semana
Olá, amigo!
Lindo!!!
Amei!
Bom domingo!
Boa semana!
Beijinhos.
Itabira
Brasil
*
pois,
Florbela:
.
Mas finjo-me enganada, meu encanto,
Que um engano feliz vale bem mais
Que um desengano que nos custa tanto!
,
saudações,
,
*
Es una bella recopilación que haces con "Poetas de Nuestra Tierra"
Toda una inspiración
Abrazos
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