LIVRE E VERTICAL
O pé fincado na espuma branca
na leve areia poalha destes astros
que respiram o diapelos troncos, árvores.
Pelas pedras já voam devagar
os exactos pássaros devorando
outro grãos de sol e trigo, areia.
Já sabemos de cor estas manhãs
tão altas e apenas meio-dia
e já os passos ressoam cavos altos
pela sombra dos corpos e dos olhos.
Não há por entre as ruas outras ruas.
Escrevo os versos com sangue disponível
dos pássaros que arremesso contra o espelho.
Caminho livre e vertival dobrando
o finíssimo equilíbrio das manhãs.
1 comentário:
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Abro a porta e adentro às palavras de Joaquim Pessoa, e me deixo por momentos a "escutá-las" e imaginar o quanto elas tem a dizer, de uma vida rica, intensa e sofrida...
Deixo um abraço a seu amigo, parabenizando-o por seus gestos lindos, e outro a você pela homenagem sincera!
Bom domingo!
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