PERDÃO
Aqui me tens, meu Deus, em confissão.
Não roubei. Não matei. Não caluniei.
Mas nem sempre segui a tua lei,
nem sempre fui a irmã do meu irmão.
Não roubei. Não matei. Não caluniei.
Mas nem sempre segui a tua lei,
nem sempre fui a irmã do meu irmão.
Não recusei aos outros o meu pão.
Amor, algumas vezes, recusei.
Mas por tudo o que dei e o que não dei,
eu te peço, meu Deus, o teu perdão.
Perdão para os meus erros consientes
e para os meus pecados inocentes,
para o mal que já fiz e ainda fizer...
Perdão para esta culpa original,
para este longo e complicado mal:
o crime sem perdão de ser mulher.
Fernanda de Castro
8 comentários:
Meu amigo
Que belo poema...adorei.
Boa escolha.
Beijinhos
Sonhadora
Bella palabras que compartes con nosotros, en estos días el perdón es uno de los temas principales en El Salvador
Gracias por tus comentarios, te dejo mis saludos y un fuerte abrazo
Oi amigo. Vim convidar pra ver meu novo vídeo, no Blog: Sentimentos.
Beijo
Jacque
Andradarte
o obvio está aí...
Frenanda de Castro lindo poema...PARABÉNS...
Um beijo
Wow!!!
Amazing
Wonderful lines written....
Touching words :))))))
Ñ estou no planeta Terra...
Deixei passar um dos Poemas de Fernanda de Castro de que mais gosto.
Obrigada pela partilha!
Beijo.
isa.
Lindo poema meu amigo o qual me deixa a pensar. Será que tenho que pedir perdão pelo que nunca recebi? Beijos e bom fim de semana
Que é da mãe que nunca tive?
Do amor que era meu?
Do sonho que ainda vive
Onde a amargura viveu
Onde é que está a alegria
E a vontade de amar
Ó meu amigo eu só queria
A minha amargura matar.
Fernando de Castro não brincou. Falou sério. E eu gostei.
Abraço: Jefhcardoso do melhor http://jefhcardoso.blogspot.com de todos os tempos.
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