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sábado, 3 de julho de 2010

Poetas da Nossa Terra



Pequeno Poema

Quando eu nasci,
ficou tudo como estava,
Nem homens cortaram veias,
nem o Sol escureceu,
nem houve Estrelas a mais...
Somente,
esquecida das dores,
a minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,
não houve nada de novo
senão eu.

As nuvens não se espantaram,
não enlouqueceu ninguém...

P'ra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...


Sebastião da Gama
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5 comentários:

Anónimo disse...

A ternura,o encantamento,o esquecer da dor,ao segurar o filho nos braços!
Que poema lindo de Sebastião da Gama que eu ñ conhecia...
Beijo.
isa.

VASCODAGAMA disse...

AMEIiiiiiiiiiiiiii

VOU VOLTAR

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Meu amido
Um belo e terno poema, sempre escolhe muito bem.

P'ra que o dia fosse enorme,
bastava
toda a ternura que olhava
nos olhos de minha Mãe...

Lindo

Beijinhos
Sonhadora

LOURO disse...

Olá amigo!

Lindo poema!!! Parabéns pela escolha...

Abraço,
Lourenço

Tais Luso de Carvalho disse...

Lindo e terno este poema... A expressão máxima do momento mágico entre mãe e filho: o primeiro encontro.

Bela escolha.
beijo
tais luso