ALIMENTO IMPERFEITO
Possa eu tornar-me pedra,
da pedra areia, da rocha
grão, do diamante brilho.
Endureça eu como concha
de água matricial, minério
de cobre, coração cristalino.
Seja eu alimento imperfeito
de clareza perfeita, mar denso,
condensado, astral e puro.
Seja eu mel coagulado
d’orvalho e ouro vivo.
In “Adornos”
Editorial Dom Quixote
Ana Marques Gastão
2 comentários:
Bonito Poema....!!!
Não conhecia esta poetisa....
Bom fim de semana Andrade
Lindo poema!Em total consonância com a natureza e a alma da poetisa.
Abraço
Olinda
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