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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Poetas da Nossa Terra










Durmo
 dorme-me o prumo
encostado aos dentes de um cão
cravados na carne que me cai no chão.

O peito silente
é meu e já não sente,
nem amor nem nada,
nem dor nem nada,
nem nada.

Durmo
em fino arrumo,
pregado no contorno
e de cravos por adorno

Os cravos falam, gritam
e eu durmo calado.
Valdevinoxis

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2 comentários:

poetaeusou . . . disse...

*
Andradarte
,
um belo poema,
,
que o vozear dos cravos,
seja um acordar eterno !
,
um abraço,
*

Olinda Melo disse...


Olá, Andradarte

Não conhecia este poeta. Fui ver o seu perfil...
Gostei deste poema.O cravo acorda em nós os ecos da liberdade.

Abraço

Olinda