Durmo
dorme-me o prumo
encostado aos dentes de um cão
cravados na carne que me cai no chão.
O peito silente
é meu e já não sente,
nem amor nem nada,
nem dor nem nada,
nem nada.
Durmo
em fino arrumo,
pregado no contorno
e de cravos por adorno
Os cravos falam, gritam
e eu durmo calado.Valdevinoxis
encostado aos dentes de um cão
cravados na carne que me cai no chão.
O peito silente
é meu e já não sente,
nem amor nem nada,
nem dor nem nada,
nem nada.
Durmo
em fino arrumo,
pregado no contorno
e de cravos por adorno
Os cravos falam, gritam
e eu durmo calado.Valdevinoxis
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2 comentários:
*
Andradarte
,
um belo poema,
,
que o vozear dos cravos,
seja um acordar eterno !
,
um abraço,
*
Olá, Andradarte
Não conhecia este poeta. Fui ver o seu perfil...
Gostei deste poema.O cravo acorda em nós os ecos da liberdade.
Abraço
Olinda
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