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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Poetas da Nossa Terra







Não me peças mais canções
Porque a cantar vou sofrendo;
Sou como as velas do altar
Que dão luz e vão morrendo.
Se a minha voz conseguisse
Dissuadir essa frieza
E a tua boca sorrisse!
Mas sóbria por natureza
Não a posso renovar
E o brilho vai-se perdendo...
- Sou como as velas do altar
Que dão luz e vão morrendo. 


4 comentários:

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Meu querido amigo

Como sempre belas escolhas...este poema de António Botto é sublime.

Um beijinho com carinho
Sonhadora

Anónimo disse...

E como é belo o brilho desta vela!
Excelente escolha,como sempre.
Beijo.
isa.

poetaeusou . . . disse...

*
amigo,
,
António Botto,
mais conhecido no Brasil,
que em Portugal,
mais um que fugiu ao tirano . . .
,
Só quem ama tem tristezas,
mas quem não ama não vive !
,
Saudações,

Albertina Granja disse...

Gosto muito de António Botto e este é mais um belo poema com que o Andrade brindou os habituais visitantes deste blog.
Parabéns...