Se Me Deixares, Eu Digo
Se me deixares, eu digo
O contrario a toda a gente;
E, n'este mundo de enganos,
Falla verdade quem mente.
Tu dizes que a minha boca
Já não acorda desejos,
Já não aquece outra boca,
Já não merece os teus beijos;
Mas, tem cuidado commigo,
Não procures ser ausente:
- Se me deixares, eu digo
O contrario a toda a gente.
O contrario a toda a gente;
E, n'este mundo de enganos,
Falla verdade quem mente.
Tu dizes que a minha boca
Já não acorda desejos,
Já não aquece outra boca,
Já não merece os teus beijos;
Mas, tem cuidado commigo,
Não procures ser ausente:
- Se me deixares, eu digo
O contrario a toda a gente.
12 comentários:
Mais outro poeta da minha preferência. Ainda há pouco tempo publiquei um poema seu no meu blogue " A Ver o Mar".
A poesia tem o dom de me fazer sonhar, viajar, evadir-me para recantos onde reinam a paz, a justiça,o amor... e nela encontro refúgio adequado para o meu espírito. Posso dizer-te, amigo, que não há dia em que não leia vários poemas. Fico deliciada com os recursos estilísticos usados assim como com as imagens que os poetas me propiciam.
Bem-hajas, Andrade, que tens alma e sensibilidade de artista.
Beijinho
Bravo Andrade.......
Mais um lindo poema....
Este eu não conhecia, mesmo.....
Mas gostei, gostei muito...
Olá, meu querido!
Admiro a diversidade de tuas postagens!O teu país tem poetas maravilhosos e António Botto é um deles.
Parabéns pela escolha.
Beijo,
Mara
Poeta malvado :•) Isso é amor encruado. Deixa a moça...
vim te ler amigo e desejar bom fim de semana e dar uma olhadinha nas margaridas do perfil rs bjos!
º°♥.¸Olá, amigo!.•✿♫°
Passei para ler e admirar os poetas da terrinha.
Bom fim de semana!
Beijinhos
¸¸.•´*✿♫°`•.¸¸
°♥•°Brasil°•♥°
♥♥ •.¸¸¸¸.•´º°
M;eu querido amigo
Como sempre uma boa escolha...deixo um beijinho e votos de bom fim de semana.
Sonhadora
Muito curioso este poema.
Li e reli com prazer.
BFS.
Beijo.
isa.
Parabéns pelo blogue. É realmente uma homenagem merecida aos poetas!
Abraço
Meu amigo, que poema adorável!
Amei de coração! Obrigada por compartilhar!
Carinhos meus pra ti, viu?
Beijos
A modernidade de António Botto reside precisamente na capacidade de, ao tratar um tema eminentemente subjetivo, como a confissão amorosa, intelectualizar esse caso íntimo, decompondo com ironia ou refletido desalento as reações do sujeito poético, a ponto de anular, pela lucidez com que se expõe, o sentimentalismo de que parte.
Uma ótima escolha o teres postado!
Um beijo
Amigo lindo poema, não conhecia.
Tenha uma excelente semana plena de alegria e paz.
Beijinhos
Maria
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