Trabalho o poema sobre uma hipótese: o amor
que se despeja no copo da vida, até meio, como se
o pudéssemos beber de um trago. No fundo,
como o vinho turvo, deixa um gosto amargo na
boca. Pergunto onde está a transparência do
vidro, a pureza do líquido inicial, a energia
de quem procura esvaziar a garrafa; e a resposta
são estes cacos que nos cortam as mãos, a mesa
da alma suja de restos, palavras espalhadas
num cansaço de sentidos. Volto, então, à primeira
hipótese. O amor. Mas sem o gastar de uma vez,
esperando que o tempo encha o copo até cima,
para que o possa erguer à luz do teu corpo
Nuno Júdice
10 comentários:
O amorrrrr....
é subjetivo, abstrato e complexo não podemos defini-lo apenas sentir o que ele provoca.
Obrigada pelo ABRAÇO.
bjs
Amigo.. só agora percebi que entrei com o blog do colégio.
desculpas.
bjs
cris michelon
Lindo o Poema que eu ñ conhecia.Mas
gostei.
O tema do Amor ñ se esgota nunca!
Beijo.
isa.
Pois é !!!....!!!
Que se encha então o copo...!!!!
E que não haja pressa de o beber de um só trago...!!!
Meu querido!
Que o amor que despejamos no copo da vida, possa vir a ser degustado lentamente....e que cada gole seja saboreado com prazer e alegria.
Beijos carinhos pra ti.
Com carinho,
Mara
Um algarvio que muito aprecio e que tem uma obra cuja leitura considero indispensável.
O amor é um tema recorrente dos poetas. E como eles o sabem tratar!
Bem-hajas!
Beijinhos
Meu amigo
Como sempre saio daqui mais rica...adoro Nuno Júdice e este é lindo.
beijinhos
Sonhadora
não conhecia esse poeta..
lindo..
bjs.Sol
Sempre novidades para nós, bom domingo beijo Lisette.
Foi bom você ter postado uma foto do Nuno Júdice. Eu já conhecia alguns poemas dele, lidos aqui e acolá, e o imaginava um senhor velhinho, poeta de décadas passadas.
Não o imaginava um homem jovem. Aqui no Brasil ele não é popular.
Bjos.
Enviar um comentário