MORENA
Morena, morena
Dos olhos castanhos,
Quem te deu morena,
Encantos tamanhos?
Encantos tamanhos
Não vi nunca assim.
Morena, morena
Tem pena de mim.
Morena, morena
Dos olhos rasgados,
Teus olhos, morena,
São os meus pecados.
São os meus pecados
Uns olhos assim.
Morena, morena
Tem pena de mim.
Morena, morena
Dos olhos galantes,
Teus olhos morena
São dois diamantes.
São dois diamantes
Olhando-me assim.
Morena, morena
Tem pena de mim.
Morena, morena
Dos olhos morenos,
O olhar desses olhos
Concede-me ao menos.
Concede-me ao menos
Não sejas assim.
Morena, morena
Tem pena de mim.
Júlio Dinis
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7 comentários:
Que ritmo tem este poema de Júlio
Dinis.
Beijo.
isa.
*
deixo de,
Joaquim Guilherme Gomes Coelho,
vulgo Júlio Dinis,
Mais se aprende na leitura meditada de um só livro,
de que no folhear,
levianamente, milhares de volumes !
,
saudações,
,
*
Olá Zé querido!
Que linda essa postagem!
Amei..
Bjs
Amigo, adorei voltar a ler este poema de Júlio Dinis.
Tenha um excelente fim-de-semana, cheio de paz, alegria, saúde e amor.
"Felicidade é saber aproveitar todos os momentos como se fossem os últimos." (Léa Waider)
Bjs do tamanho do infinito
Maria
Um poema ritmado que apesar de singelo é muito belo.
Bjito da gota
Obrigado pelas belezas que vai deixando, neste e no outro blogue.
Abraço
entrei e me encantei com este poema...lindo!
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