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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Poetas da Nossa Terra


MORENA

Morena, morena
Dos olhos castanhos,
Quem te deu morena,
Encantos tamanhos?

Encantos tamanhos

Não vi nunca assim.

Morena, morena
Tem pena de mim.

Morena, morena
Dos olhos rasgados,
Teus olhos, morena,
São os meus pecados.


São os meus pecados

Uns olhos assim.

Morena, morena
Tem pena de mim.


Morena, morena

Dos olhos galantes,

Teus olhos morena
São dois diamantes.


São dois diamantes

Olhando-me assim.

Morena, morena

Tem pena de mim.

Morena, morena
Dos olhos morenos,
O olhar desses olhos
Concede-me ao menos.


Concede-me ao menos

Não sejas assim.

Morena, morena
Tem pena de mim.


Júlio Dinis

»»»»»»»»»»»»»»»»»««««««««««««

7 comentários:

Anónimo disse...

Que ritmo tem este poema de Júlio
Dinis.
Beijo.
isa.

poetaeusou . . . disse...

*
deixo de,
Joaquim Guilherme Gomes Coelho,
vulgo Júlio Dinis,
Mais se aprende na leitura meditada de um só livro,
de que no folhear,
levianamente, milhares de volumes !
,
saudações,
,
*

Mara Santos disse...

Olá Zé querido!
Que linda essa postagem!
Amei..
Bjs

Maria Rodrigues disse...

Amigo, adorei voltar a ler este poema de Júlio Dinis.
Tenha um excelente fim-de-semana, cheio de paz, alegria, saúde e amor.
"Felicidade é saber aproveitar todos os momentos como se fossem os últimos." (Léa Waider)
Bjs do tamanho do infinito
Maria

gota de vidro disse...

Um poema ritmado que apesar de singelo é muito belo.

Bjito da gota

Joaquim Moedas Duarte disse...

Obrigado pelas belezas que vai deixando, neste e no outro blogue.
Abraço

Marcia M. disse...

entrei e me encantei com este poema...lindo!