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terça-feira, 10 de agosto de 2010

Poetas da Nossa Terra

NÃO POSSO ADIAR O AMOR

Não posso adiar o amor para outro século

Não posso

Ainda que o grito sufoque na garganta

Ainda que o ódio estale e crepite e arda

Sob montanhas cinzentas

E montanhas cinzentas

Não posso adiar este abraço

Que é uma arma de dois gumes

Amor e ódio

Não posso adiar

Ainda que a noite pese séculos sobre as costas

E a aurora indecisa demore

Não posso adiar para outro século a minha vida

Nem o meu amor

Nem o meu grito de libertação

Não posso adiar o coração

Ramos Rosa

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6 comentários:

Sylvia Rosa disse...

Amigo. Passei pra te desejar boa noite, e mais agora pra dizer que também não posso adiar nada, preciso de um amor, ou, me preparar para ele.
Bj em teu coração!

Mara Santos disse...

Querido Zé.....

Não posso adiar o amor.....
Não quero adiar o amor.....
Agora que o reencontrei....
Quero amar plenamente!
Não preciso dizer mais nada....
Só que não posso e não quero adiar o amor.

Boa noite....
Beijos...

Anónimo disse...

Bom Dia!
Não adio nada,não deixo nada para trás,quero aproveitar,encontrar,descobrir,
viver.
Beijo.
isa.

MEUS POEMAS disse...

Olá poeta, bom dia!
Obrigada por sua visita, estva com saudades de seus coments!
Bjão pra vc!
Gena

Anónimo disse...

O poeta grita a libertação do coração.

Lindo poema!Como sempre ótima escolha!!!

Um beijo

poetaeusou . . . disse...

*
gostei, obrigado,
,
Que cor ó telhados de miséria
onde nasci
de tanta pequenez de tão humildes ovos
de nenhum querer
a que horas nasceram as estrelas que
um dia foram
a que horas nasci?
,
in-ramos rosa,
,
*