Patrícia Taz
NÃO SOBROU NADA
Sob a mesa, migalhas de pão Sobre o chão. Sobre a mesa, a toalha de uma mesa posta Para um almoço já comido, Manchada pelo vinho servido Ainda há pouco. Pouco ou nada resta. Não sobrou nada. Nem pão, nem tu, nem eu nem vinho. Está tudo seco, tudo hirto, comezinho. Sobre ti eu nada digo. Sob pena de derramar o vinho bebido Em lágrimas de solidão. Bate a rebate o sino e Bate também meu coração. Tudo ou quase tudo ali ficou. Não faltou nada. Nem pão, nem vinho, nem tu, nem eu. O caminho, esse, é que se perdeu. Não sobrou nada. Nem tu, nem eu, nem pão nem nada. ++++++++++++++ |
6 comentários:
Meu amigo
Como sempre grande sensibilidade na escolha dos poemas...Lindo.
Sobre ti eu nada digo.
Sob pena de derramar o vinho bebido
Em lágrimas de solidão.
Diz-me tanto.
Beijinhos
Sonhadora
Forte o poema do coração de um Poeta
que vê ruir tudo à sua volta,sem força ou vontade ou desejo de lutar...
Beijo.
isa
Lindoo
Bjs
Insana
Querido amigo, deixei um selinho no meu cantinho para si está em:
http://algarve-saibamais.blogspot.com/2010/06/premio-da-amiga-rita.html
O seu blog é super especial e merece esta pequena atenção. Espero que goste.
Bjs do tamanho do infinito
Maria
*
não, nada sobrou,
além da tua escolha,
parabens,
,
saudações,
,
*
Hola un poema hermoso.
Gracias por su visita y sus bellas palabras en mi espacio.
Un Cordial Saludo desde Creatividad e imaginación fotos de José Ramón
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