Fernanda de Castro
Até que um Dia...
"Meus versos eram rosas, lírios, heras,
borboletas, regatos, cotovias
cantando suas doces melodias,
anjos, sereias, ninfas e quimeras.
Meus versos eram pombas entre as feras
e, na festa das horas e dos dias,
ia dançando penas e alegrias
e o ano tinha quatro primaveras.
E a festa continua... é também festa
o cardo e a urze, o tojo, a murta, a giesta,
a chuva no beiral, o vento Norte,
o gosto a mar, a lágrimas, a sal,
até que um dia a vida, a bem ou mal,
exausta de cantar me empreste à morte."
Fernanda de Castro, in «E Eu, Saudosa, Saudosa»
borboletas, regatos, cotovias
cantando suas doces melodias,
anjos, sereias, ninfas e quimeras.
Meus versos eram pombas entre as feras
e, na festa das horas e dos dias,
ia dançando penas e alegrias
e o ano tinha quatro primaveras.
E a festa continua... é também festa
o cardo e a urze, o tojo, a murta, a giesta,
a chuva no beiral, o vento Norte,
o gosto a mar, a lágrimas, a sal,
até que um dia a vida, a bem ou mal,
exausta de cantar me empreste à morte."
Fernanda de Castro, in «E Eu, Saudosa, Saudosa»
3 comentários:
Meu amigo
lindo poema, uma bela escolha.
Beijinhos
Sonhadora
Que linda homenagem amigo.
Poetas de nossa Terra.
Bela homenagem.
RETRIBUINDO A SUA VISITA E OFERECENDO O SELO.
VENHO OFERECER O SELO DE 100 SEGUIDORES DESSE LINDO BLOG.
http://sandraandradeendy.blogspot.com/
ESPERO POR VC. LÁ. ESTE Nº SÓ POSSIVEL PORQUE VC. FAZ PARTE DELE.
CARINHOSAMENTE,
SANDRA
Fernanda de Castro tem poemas muito bons!
Boa escolha.
A minha Mãe recitava esta Poetisa.
Aproveita o Sol...
Beijo.
isa.
Enviar um comentário