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sábado, 26 de setembro de 2009

Poesia de - Patrícia Taz



NÓS

Tirado de um livro que uma amiga acabou de editar. Outros irão aparecendo.


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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Joaquim Pessoa


AMOR COMBATE

Meu amor que eu não sei. Amor que eu canto. Amor que eu digo.
Teus braços são a flor do aloendro.
Meu amor por quem parto. Por quem fico. Por quem vivo.
Teus olhos são da cor do sofrimento.

Amor-país.
Quero cantar-te. Como quem diz:

O nosso amor é sangue. É seiva. E sol. E primavera.
Amor intenso. Amor imenso. Amor instante.
O nosso amor é uma arma. E uma espera.
O nosso amor é um cavalo alucinante.

O nosso amor é um pássaro voando. Mas à toa.
Rasgando o céu azul-coragem de Lisboa,
Amor partindo. Amor sorrindo. Amor doendo.
O nosso amor é como a flor do aloendro.

Deixa-me soltar estas palavras amarradas
Para escrever com sangue o nome que inventei.
Romper. Ganhar a voz duma assentada.
Dizer de ti as coisas que eu não sei.
Amor. Amor. Amor. Amor de tudo ou nada.
Amor-verdade. Amor-cidade.
Amor-combate. Amor-Abril.
Este amor de liberdade.

Joaquim Pessoa


segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Proverbios

SETEMBRO



















* Setembro, vindimar.

*Setembro que enche o celeiro, dá triunfo ao rendeiro.

*Setembro, ou seca as fontes ou leve as pontes.

*Agosto madura, Setembro vindima.

*Setembro molhado, figo estragado.

*Setembro, cara de poucos amigos e manhã de figos.

*Setembro, andando e comendo.

*Passar com cão, por vinha vindimada.

*Nem mulher casada, nem vinha vindimada.

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