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sábado, 28 de março de 2009

JOAQUIM PESSOA











Bizarro. Osol é o sítio mais bizarro.
E eu preciso de sol. De bizarria.
Voa o vento nos pássaros. O carro
corre a noventa cavalos de energia.




Vou morto pelos caminhos. E não fumo.
O médico proibiu-me..o coração:
"Coisas sem sal. Não ao café. Um sumo.
É preciso baixar essa tensão!"

Estou tenso. Há tanto tempo tenso
que quase não me sinto, já nem penso.
Que saudades eu tenho do tabaco!



Comprarei um maço mais adiante.
Rebento o coração como um amante
e morro, mas não dou parte de fraco.


1 comentário:

Anónimo disse...

Bem escolhido,este poema!
Será que o teu estado,neste momento
é semelhante ao do Poeta?
As melhoras,Amigok.
Beijoo.
isa.