Alguém ousou criticar o Joaquim, pelo
'servilismo dos seus versos'
Teve a devida resposta.
Isto é;Joaquim Pessoa
Faço o que faço. E tenho o que mereço.
Verbo de pedra. Canto que é de aço.
Teias de aranha em verso não teço.
Punhetas literárias não as faço.
Sirvo quem sirvo. E disso não me esqueço.
Nunca serviu quem serve de palhaço!
Faço o que faço. E tenho o que mereço.
Esta luta constrói-se braço a braço.
Escrevo o que escrevo. Glórias não as peço.
Se um cálice levanto.......é de bagaço.
Canto o meu povo. Um povo que eu conheço.
Cantar é ganhar tempo. E ganhar espaço.
Se parar sei que morro ou enlouqueço.
O canto é uma bala. Ou um abraço.
2 comentários:
...excelente soneto
...um dia, aqui há uns anos, conheci pessoalmente o Joaquim Pessoa; foi um prazer, depois, conhecer a sua obra
E este poema é fabuloso!!!
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